terça-feira, 13 de setembro de 2011

FURG: I JORNADA GAÚCHA DE HISTÓRIA AMBIENTAL E XV SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA


A I Jornada Gaúcha de História Ambiental e XV Semana Acadêmica de História, que serão realizadas nos dias 26 e 27 de setembro no auditório 03 do CIDEC-SUL da FURG, Campus Carreiros, contam com a presença do conferencista prof. Dr. Marcos Fábio Montysuma da UFSC que em sua trajetória de lutas ambientais com Chico Mendes (Francisco Alves Mendes Filho) tem não somente um olhar acadêmico sobre a problemática da relação História e ambiente, mas principalmente militante sobre a preservação ambiental. 

Nesse ano de 2011, a XV Semana Acadêmica de História promovida pelo Instituto de Ciências Humanas e da Informação – ICHI, os Cursos de História e o Centro Acadêmico de História: Angelina Gonçalves, propõe a ampliação dos debates sobre História e Ambiente. Dessa forma, nessa XV edição apresenta juntamente em sua programação a I Jornada Gaúcha de História Ambiental, com vistas a evidenciar as possibilidades de pesquisa histórica no campo dos estudos sobre as relações entre o homem e o ambiente. Essa iniciativa corrobora com a proposta dos cursos de História da FURG que no ano de 2009 implementou uma reforma curricular, através da qual foram criadas duas ênfases formativas no Bacharelado em História, com vistas a ampliar a formação dos estudantes. As duas ênfases foram criadas com o objetivo de que o bacharelado oferecesse uma proposta ampla de atuação nos campos de intervenção social e para tanto foram criadas duas ênfases dentro de seu currículo: a primeira em Patrimônio Histórico e Cultural: a qual visa oferecer ao bacharel em história um campo de atuação junto às propostas de estudo e preservação do patrimônio material e imaterial produzido pelas sociedades; a segunda em Patrimônio Socioambiental que visa preparar o historiador para a intervenção no campo da preservação, pesquisa e estudo do meio ambiente e principalmente das formas como o homem vem se relacionando com o mesmo. Essa segunda ênfase tem como eixo formativo as disciplinas específicas dessa ênfase como: Educação ambiental, História Ambiental e outras. No entanto, tem-se percebido que se faz necessária uma maior intervenção no campo da pesquisa e da produção de trabalhos e atividades didáticas que amplie a participação dos discentes nos projetos em Patrimônio Socioambiental, de forma que eles percebam as possibilidades de atuação e intervenção social nesse campo. Sendo assim, a XV Semana acadêmica de História e a I Jornada de Historia Ambiental propõem nos dias 26 e 27 de setembro um encontro no qual serão debatidos os novos caminhos das pesquisas sobre patrimônio socioambiental e história ambiental.

O site do evento para inscrições é http://cahis.no.comunidades.net

As inscrições para comunicadores estarão abertas até 16/09 e para ouvintes até dia 26/09




Programação

XV Semana Acadêmica e I Jornada Gaúcha de História Ambiental

Fiquei muito feliz hoje quando vi que saiu no Click RBS a reportagem da semana acadêmica que estamos na correria na organização.

Matéria

Abertas inscrições para Jornada Gaúcha de História e Semana Acadêmica do curso

A 1ª Jornada Gaúcha de História Ambiental e a 15ª Semana Acadêmica de História da Universidade Federal do Rio Grande (Furg) estão com inscrições abertas pelo site http://cahis.no.comunidades.net. As inscrições para comunicadores devem ser feitas até sexta-feira, 16, e para ouvintes até dia 26. Os eventos serão realizados nos dias 26 e 27 de setembro, no auditório 03 do Cidec-Sul, no Campus Carreiros. Serão debatidos os novos caminhos das pesquisas sobre patrimônio socioambiental e história ambiental.
Está confirmada a presença do conferencista prof. dr. Marcos Fábio Montysuma da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que em sua trajetória de lutas ambientais com Chico Mendes (Francisco Alves Mendes Filho) tem não somente um olhar acadêmico sobre a problemática da relação História e ambiente, mas principalmente militante sobre a preservação ambiental.
A promoção é do Instituto de Ciências Humanas e da Informação (ICHI), cursos de História e Centro Acadêmico de História Angelina Gonçalves. Como novidade neste ano, a realização da Jornada Gaúcha de História Ambiental pretende evidenciar as possibilidades de pesquisa histórica no campo dos estudos sobre as relações entre o homem e o ambiente.
Mais informações: http://cahis.no.comunidades.net.

domingo, 8 de maio de 2011

Origem do Dia das Mães remete à Grécia Antiga

Fonte: Blog da Dilma


No Brasil, o Dia das Mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio, de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Os primeiros indícios de comemoração da data são encontradas ainda na Grécia Antiga. Os gregos prestavam homenagens à deusa Rhea, mãe comum de todos os seres. Nesse dia, os gregos faziam ofertas, dando presentes, além de prestarem homenagem à deusa.
Os romanos também faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março) a festa em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.
A comemoração tomou um caráter cristão ainda nos primórdios do cristianismo. A celebração era realizada em homenagem à Virgem Maria, mãe de Jesus.
No princípio do século XX, a história conta que uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e, consequentemente o Dia das Mães, se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de maio.
Após essa iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram o Dia das Mães no calendário.
A comemoração espalhou-se pelo mundo, ganhando caráter comercial. O Dia das Mães é visto pelo comércio como o “segundo Natal do ano” devido ao grande aumento das vendas.

quarta-feira, 30 de março de 2011

José Alencar homem justo e verdadeiro

Um homem com grandíssimo amor a vida!!!


É com muita tristeza que escrevo estas palavras.

Nascido em 17 de outubro de 1931, em Muriaé, na zona da mata mineira, nosso ex vice presidente José Alencar começou a trabalhar muito cedo aos 14 anos já trabalhava como vendedor, ele sempre lutou para conquistar todas as coisas que hoje ele possuía, e sem passar por cima de ninguém, ele era ele mesmo, homem simples e de bom coração. Vendo uma entrevista dele, ele comentou que seu pai certa vez falou que para o homem é bom voltar, voltar para onde? ter para onde voltar, voltar para casa, voltar para a família e ele fez valer as palavras do seu pai.
José Alencar passou por muitas lutas e triunfos na sua vida, porém ele nunca deixou a doença tirar o sorriso do seu rosto, homem que certamente estava sentindo muita dor, que para outros seria motivo de parar tudo, ele pelo contrario continuou lutando deixando a dor de lado e lutando pela sua vida e pelo povo brasileiro. Homem que sofreu em pensar que o povo brasileiro não tinha acesso ao tratamento que ele estava tendo, muitos morriam sem mesmo se tratar. Homem alegre e feliz, nunca foi só um politico mas um homem de alma que lutou até o fim, um politico que sempre apoiou o povo, ele sempre ia a luta, ele nunca foi um politico que se fazia, abraçava o pobre e depois pegava um lencinho para se limpar, o povo neste momento sente a perda desse homem exemplar republicano que mesmo doente vestiu a camisa do seu pais.
Porém só posso afirmar que neste momento o povo não aprendeu a dizer adeus, fica aqui as experiências que nos marcam para o resto das nossas vidas.
José Alencar 1831- 2011





Fonte da foto: Jornal O Dia - Firjan

sábado, 26 de março de 2011

Jango e a Legalidade

Durante a recente interiorização do Governo do Rio Grande do Sul na cidade de São Borja, berço do trabalhismo no Brasil, o Governador Tarso Genro oficializou a criação de comissão em alusão ao aniversário de cinqüenta anos da campanha da Legalidade. Na condição de representante do Presidente Jango, sinto-me honrado em fazer parte deste grupo de trabalho que tem o dever de propor um calendário comemorativo de um movimento que marcou a história de nosso país.

Vale recordar, em tempo, que ao renunciar a presidência da república no dia 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros surpreendeu a toda a população brasileira. Os três ministros Militares, Odílio Denis, Grun Moss e Silvio Heck, imediatamente tornaram pública sua posição de não permitir que João Goulart assumisse a Presidência da República que a Constituição de 1946 lhe garantia. O golpe era iminente, pois impedir a posse do vice-Presidente eleito pelo voto direto significava rasgar nossa carta Magna.

Nesse momento surge a liderança do Governador Brizola, que mobilizou todo nosso Estado em prol da posse de Jango, falando ao povo pela rádio e iniciando o movimento denominado a rede da Legalidade. Em 27 de agosto de 1961, através do rádio, Brizola faz o seguinte discurso: “Cumpre-nos reafirmar nossa inalterável posição ao lado da legalidade constitucional. Não pactuaremos com golpes ou violência contra a ordem constitucional e contra as liberdades públicas”. Assim sendo, entrou para a história, com méritos, por ser o personagem principal da Legalidade.

Mas e qual o papel de João Goulart neste movimento? Se por um lado, o Governador Brizola protagonizava no Rio Grande do Sul um dos maiores atos político de resistência de nossa história, Jango articulava uma forma de evitar um confronto direto com as forças armadas e com os setores conservadores do Brasil. Naquele momento em que a legalidade de Brizola ganhava espaço no país inteiro, João Goulart preferiu assumir a Presidência da

República sob o manto do regime parlamentarista, aceitando a limitação de seus poderes presidencialistas.

Entre a possibilidade real de assumir a presidência em seus plenos poderes sem aceitar concessões, utilizando-se da truculência, quem sabe até fechando o Congresso Nacional, Jango preferiu pacificar a acirrar ódios, preferiu harmonizar a estimular ressentimentos. O fato é que ao optar por não levar adiante o ímpeto que tomava conta do Rio Grande do Sul, talvez tenha evitado uma Guerra Civil no Brasil.

De nossa parte, atuando na Comissão da Legalidade ora oficializado pelo Governador Tarso Genro, estaremos sempre lembrando o perfil conciliador, pacífico e democrático de João Goulart, que queria ver sim em seu Governo as profundas reformas estruturais do Estado brasileiro, mas sempre pela via do diálogo. Teria este sido um erro? A história há de julgar.

Christopher Goulart

Presidente do Memorial João Goulart