Pós-modernidade
Cortesia: Delphinebaillergeau
Este breve artigo foi escrito originalmente em 1999, durante o cumprimento dos créditos no curso de Mestrado em História na Universidade Estadual de Campinas. Naquele momento estávamos entrando em contato, de forma mais sistemática, com a desconcertante corrente pós-moderna – para estudantes recém-saídos da graduação, a pós-modernidade em sua perspectiva crítica da história, parecia absurda e indecifrável. As provocações que fazia e as desconstruções que promovia causavam desde perplexidade até uma irracional busca por respostas, tanto para justificar as máximas pós-modernas quanto para refutar suas posições. E esse trabalho se inseriu exatamente na perspectiva de dialogar e tentar codificar as idéias da pós-modernidade dentro do que havia sido apreendido em teoria da História e metodologia historiográfica. Uma forma de manter-se seguro na sobreposição de incertezas que a pós-modernidade impunha.
Cinco anos depois, o texto ainda mantém essas sutis paixões. Denuncia os efeitos do primeiro contato com a pós-modernidade, mas apresenta também os primeiros sinais de compreensão e busca de diálogo.
O texto aqui apresentado sofreu algumas alterações à luz das leituras posteriores, mas deliberadamente foram mantidos suas idéias e objetivos originais, tornando-o apenas mais inteligível.
A pós-modernidade não mais assusta, parece agora um animal domado por sua própria origem “moderna” – há quem diga que a pós-modernidade até tenha morrido, refutada por não ter conseguido a legitimidade que precisava para sobreviver –, mas ainda deverá ser o pesadelo de mais alguns estudantes que montarão pela primeira vez em seu costado.
Para continuar a leitura acesse o site http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=professores&id=21
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